Uma das mais adoradas
vilãs da Disney, interpretada por uma atriz de sucesso (Nesse caso, Angelina Jolie), em
uma releitura de um clássico das animações. Malévola é praticamente a receita
do filme de sucesso hollywoodiano. O filme poderia ser a mesma história de antes,
dessa vez com enfoque na “malvada”, para ser um sucesso de público. Porém, ele vai
além e traz novidades interessantes.
Invejosa e malvada,
Malévola lança um feitiço na filha do rei, para essa adormecer eternamente no
seu decimo sexto aniversário. A história é conhecida por todos, porém agora é a
“vilã” que é a protagonista. Malévola é um filme que apresenta os motivos da
vilã, enquanto a coloca sob uma nova perspectiva de vítima. Ao fazer isso, o
filme se torna mais do que os antigos maniqueísmos da Disney. Aqui, o mal é bem
mais verossímil.
A transformação da protagonista não é em nenhum momento forçada ou irrealista. Mesmo ela indo da menina boa e
pura, para vilã recalcada, e em seguida, para fada madrinha redimida. Temos uma personagem multifacetada, com que o público se
identifica facilmente. É manipulação de forma barata, claro, mas pelo menos
o filme é um bom entretenimento de fim de semana.
O tratamento imagético
do filme também merece elogios, com enquadramentos na penumbra dignos de nota.
Destaco também a ótima atuação de Jolie, que com ajuda de close-ups, torna sua rainha-fada-bondosa-recalcada bastante expressiva. Em relação aos outros personagens, o filme peca
justamente pela diferença de abordagem que a protagonista recebe.
Se Malévola parece real, os outros personagens parecem meros obstáculos para a narrativa fluir. São genéricos, sem carisma ou força narrativa, com exceção do Corvo Diavel, se apresentam de forma a serem facilmente esquecidos pelo espectador no fim da projeção. Mesmo sendo compreensível que muitos personagens do original retornem, o filme deveria ter tido o trabalho de melhor desenvolvê-los. Em vez disso, eles se tornam o oposto de Malévola, unidimensionais (Especialmente as irritantes três fadas que cuidam de Aurora).
Se Malévola parece real, os outros personagens parecem meros obstáculos para a narrativa fluir. São genéricos, sem carisma ou força narrativa, com exceção do Corvo Diavel, se apresentam de forma a serem facilmente esquecidos pelo espectador no fim da projeção. Mesmo sendo compreensível que muitos personagens do original retornem, o filme deveria ter tido o trabalho de melhor desenvolvê-los. Em vez disso, eles se tornam o oposto de Malévola, unidimensionais (Especialmente as irritantes três fadas que cuidam de Aurora).
O tom de fábula
nostálgica dita o filme, nunca se perdendo em excesso de efeitos especiais ou
CGI para cativar o espectador. Malévola é um filme visualmente atraente, que
nós faz lembrar o porquê dos filmes da Disney serem tão especiais para o grande
público.
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1587310/
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1587310/
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